A revitalização do Centro Histórico de Rio Grande, que inclui sua recomercialização, está merecendo atenção especial do procurador jurídico do município, Ênio Fernandez Júnior, que trabalha em três projetos que serão posteriormente encaminhados à Câmara de Vereadores.

As três propostas foram apresentadas à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Grande ainda em dezembro, com as presenças do prefeito Fábio Branco, dos secretários de Desenvolvimento, Lu Compiani, e de Mobilidade, Anderson Castro, e do próprio Fernandes Júnior.

São elas:

De isenção de Imposto sobre Propriedade Territorial Urbano (IPTU) para prédios listados no patrimônio municipal, enquanto estiverem em projeto e obras de revitalização.

De majoração progressiva do IPTU para prédios fechados, sem qualquer uso.

Redução de Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5% para 2% como incentivo a algumas atividades comerciais que optarem pela instalação na área central da cidade.

Hoje, explica Fernandes Júnior, muitos prédios fechados no Centro Histórico de Rio Grande pertencem a poucos donos, que não têm interesse que tenham destinos produtivos, deixando que virem escombros.

O Centro Histórico é uma área compreendida pelo polígono das ruas Riachuelo, Almirante Barroso, Val Porto e Major Carlos Pinto e sua revitalização, tanto física como através de recomercialização, são consideradas essenciais para o desenvolvimento da cidade.

Hoje, com a migração do comércio para longe da área central, a avenida Presidente Vargas tornou-se o metro quadrado mais caro da cidade. Como base para as novas propostas do Executivo de Rio Grande, é feito um estudo de impacto de suas execuções para a cidade.